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Arquivos mensais: junho, 2010

O primeiro capítulo da novela: produção a todo vapor!!!

Olá queridos,

hoje foi um dia muito especial, realizamos a última etapa da nossa vídeo novela, faltam alguns detalhes. Mas me senti muito feliz com o resultado de hoje. A turma bem afinada, a equipe super envolvida e quero agradecer muito o convite do Willian quando me convidou para fazer este trabalho. Foi uma das coisas mais lindas que fiz este ano e foi com muito prazer que atuei como a professora de biologia, foi super divertido e espero ter colaborado para que o nosso projeto seja um sucesso. Beijosssss


Carmen San Thiago – 01 julho

Enquanto isso, na oficina de roteiro, o segundo capítulo já está indo pro forno…

Em breve, mais fotografias!! Acompanhe o blog.



RELATOS DA OFICINA DE ROTEIRO

Chegamos enfim à escrita do roteiro! Após a etapa de sensibilização crítica, adentramos ao universo do roteiro técnico propriamente. Começamos a tarefa escrevendo a linha da história do capítulo 1 e logo após nos debruçamos no desenvolvimento das cenas. Nos deparamos com a dificuldade dos participantes em escrever em casa e isto deu mais lentidão ao processo, além das faltas alternadas dos mesmos. Eles também apresentam dificuldade na escrita, o que não é assustador, já que sabemos que a lógica do ensino no Brasil ainda funda-se no V ou F. Mas estamos superando esta realidade aos poucos, através do trabalho coletivo nos encontros.

Agora estamos trabalhando com mais afinco a noção partes/ todo do roteiro, já que sentimos uma maior dificuldade dos participantes nesse sentido e estamos lapidando o pré-roteiro de forma que tenhamos uma noção de início, meio e fim do capítulo, noção que norteará a confecção dos demais capítulos. No primeiro momento tentamos começar a escrita do roteiro pela noção de todo, mas logo mudamos estratégia, já que obtivemos mais resultados pela criação livre de cenas a partir de temas que elencamos tendo como fonte motriz a realidade escolar e as discussões da fase de sensibilização crítica.

Nesse sentido, um dos nossos desafios é fazer com que todas/os tenham noção geral de todas as partes da história e suas transições. Esta noção facilitaria dividir o trabalho de escrever cada cena. Como acreditamos no conceito de que os oficinandos devem ter propriedade sobre a criação, e como são um tanto quanto dispersos ao abordar o universo criativo, por vezes perdendo o foco do objetivo que é o de se fazer um roteiro para videonovela, esta apropriação também é lenta e atrasa os resultados.

Assistimos o filme Fale com Ela do Almodóvar para suscitar a discussão sobre o título da videonovela, para trabalhar a noção de metáfora e ainda engrossar o caldo da discussão sobre a complexidade dos personagens, já que a concepção maniqueísta sobre os mesmos ainda é forte. No filme, um dos protagonistas (o fisioterapeuta) é tido como psicopata pois violenta sexualmente sua paciente em coma e a engravida. Eu (Lorena) achei interessante como ficaram revoltados – a Luciana chegou a chorar – pelo fim deste (prisão e suicídio). Esse exercício foi importante para que percebessem que a complexidade dos personagens envolve a presença de contradições. A Luciana ficou tão envolvida com a mágica do Almodóvar que só se convenceu que o fisioterapeuta era um psicopata quando eu pedi que ela se colocasse no lugar da menina em coma.

Diante do nosso cronograma e do calendário, passaremos a fechar o primeiro capítulo com suas transições e, juntamente com o desenvolvimento das sistuações já criadas, desenvolver outras novas. A construção das transições serão precedidas pela exibição de algumas cenas de O Sangue de Poeta do Jean Cocteau, filme de realidade fantástica que nos possibilita uma referência sobre o uso poético dos espelhos.

Oficineiros: Lorena Carmo e Eládio Teles



Quando se junta Teatro, Fotografia e Direção…

Em Audiovisual,
Olha no que dá!



Direção de Arte!!!



Relatos da Oficina de Edição

Desde o princípio estamos trabalhando com um número reduzido de participantes fixos. Os diálogos e os assuntos sempre foram abordados de forma transversal, pois compreendemos que para falarmos da edição de vídeo, temos que compreender diversos universos de saberes técnicos e humanos.

Paralelamente, trabalhamos com as idéias de construções narrativas e exemplos de como ouvimos, compomos e contamos as estórias em nosso cotidiano e de como necessitaríamos nos conscientizar disso para o momento da edição. De como o cinema comercial, a televisão trabalha isso para criar um ritmo de edição que não estimula a reflexão sobre os fatos narrados e nos põe passivamente em frente à televisão. E das dificuldades de passarmos de espectadores passivos a analistas da programação que nos é oferecida.

Como todo o processo de edição é feito em computadores, e é base do nosso processo de troca de saberes estimular o domínio das ferramentas de trabalho, os participantes estão tomando contato com os princípios de funcionamento das máquinas e dos sistemas que executam seus programas. Coerentes com essa filosofia, adotamos exclusivamente o uso de sistemas e programas livres (GNU/Linux), o que confronta hábitos e idéias sobre o computador que os participantes tinham. A aceitação ao convite de ‘sair da zona de conforto’ e ‘abrir o capô e conhecer o motor e tambám a estória de sua evolução’ é boa, o que não significa que não haja dificuldades, especialmente devido à falta de possibilidade de pesquisas e estudos em grupo a partir de pesquisas de internet motivadas pelas dificuldades surgidas em sala.

Sobre o processo de edição, operação do programa, os participantes já tem boa noção e estão se apropriando tanto da manipulação como dos conceitos técnicos dos diferentes saberes envolvidos no processo (formatos de vídeo, resolução, compressão, velocidade) e também estéticos (ritmo de montagem, composição, análise e correção de fotografia (cor, contraste, luminosidade, texturas,…)

Como dificuldade imprevista, temos a lentidão do processo de conversão do formato de vídeo em alta definição (AVCHD) para o sistema de edição livre escolhido. Estamos trabalhando para compreendermos e encontrarmos um fluxo de trabalho com a melhor relação de qualidade/agilidade.

Abraços!
Angel