PROGRAMA OFICINA DE EDIÇÃO DE VÍDEO

Oficineiro: Angel
Plataforma: Cinelerra/Kino – Linux

Ementa:

A partir das experiências pessoais de cada participante e da vivência conjunta ao longo da oficina, trocaremos nossos saberes e práticas sobre informática, informação, contação de estórias, computadores, televisão, sistemas operacionais, jornalismo, cinema, saber colaborativo, programas de computadores, educação, mercado de trabalho, literatura, trabalho em equipe, receitas culinárias, política e manipulação das informações pela grande mídia, perspectivas de vida, ativismo social e midiático. A meta é que ao final do semestre, o grupo esteja apto, técnica e artisticamente a editar o material produzido pelas demais oficinas, além de colaborar ativamente, com o viés da edição e finalização da novela também no planejamento do roteiro, na produção e gravação.

Provocações a serem levadas durante o primeiro mês:

Ao longo dos primeiros quatro encontros, descobriremos o que cada um sabe sobre o computador como ferramenta criativa de trabalho na produção audiovisual e sobre a produção audiovisual sem o computador. Experimentaremos instalar e reinstalar diferentes sistemas livres, destrinchando-os, e falaremos sobre os programas livres e proprietários. Dentre os curtas a serem analisado estão:

– Ilha das Flores, de Jorge Furtado;

– Rap do Trem, de Angel (meu) e de Ricardo Sabatini;

– A Televisão Não Será Revolucionada, do coletivo pernambucano Media Sana.

Nos quatro encontros seguintes, proporemos a discussão sobre os processos de montagem no cinema e na televisão, exercitando nos programas de edição todos as etapas do processo técnico da finalização profissional de vídeo para TV, internet e DVD. Serão disponibilizados os materiais já gravados na escola pelos alunos desde a fundação do ponto, e/ou novas produções rápidas que o grupo sentir necessidade para realização dos exercícios.

Para debate, crítica e descontrução dos truques usados pela indústria cultural, serão analisados os métodos de montagem e, como exercício, remontados trechos de filmes como Cidade de Deus de Fernando Meireles, Quanto vale ou é por quilo, de Sérgio Bianchi, e algumas publicidades, video-clips e trechos de novelas que os participantes tragam para estudo.

Fase laboratório – os meses seguintes…

Nos meses seguintes, avaliaremos abertamente os resultados e seguiremos aprofundando nos estudos e exercícios em conjunto sobre os objetos de interesse da turma, propondo, como tema gerador, como a brincadeira da montagem videográfica pode ajudar/modificar/solucionar/
destruir a criação do roteiro, a interpretação dos atores, a direção de arte e de câmera de uma produção colaborativa.